PARÁ
Liberação da licença para exploração da Margem Equatorial é estratégica para o desenvolvimento da região
A Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) considera a emissão da licença de operação para perfuração do bloco FZA-M-059, concedida pelo Ibama à Petrobras nesta segunda-feira (20/10), um passo decisivo para a consolidação da Margem Equatorial como uma nova fronteira energética brasileira. A medida representa um avanço para a segurança energética nacional e uma oportunidade concreta de desenvolvimento econômico e social para a região Norte.
No entanto, é fundamental reconhecer com responsabilidade que a exploração de petróleo envolve riscos ambientais. O Brasil tem um patrimônio ambiental inestimável e, justamente por isso, precisa tratar essa oportunidade com rigor técnico, transparência e controle efetivo.
Para a Federação, os recursos advindos de impostos e royalties gerados pela Margem Equatorial podem, e devem, ser direcionados para acelerar a transição energética, financiar pesquisa, inovação e ampliação da matriz energética limpa. A exploração responsável dessa nova fronteira pode se tornar um indutor de toda uma nova cadeia de bioindústria, garantindo que o desenvolvimento econômico venha acompanhado de compromissos ambientais sólidos.
Acreditamos que Margem Equatorial representa uma oportunidade histórica para promover a integração da Amazônia ao desenvolvimento nacional, com geração de empregos, receitas e fortalecimento da soberania energética do Brasil.




