Ecossistemas digitais: a nova tendência para a saúde financeira de autônomos

No Brasil, 92% dos estabelecimentos de saúde já adotaram sistemas eletrônicos, mas apenas 23% dos médicos e profissionais receberam algum tipo de capacitação tecnológica no último ano, segundo a pesquisa TIC Saúde 2024. Esse descompasso entre digitalização e preparo prático revela um problema silencioso: o excesso de ferramentas desconectadas, que mais atrapalham do que ajudam. Em vez de autonomia, muitos profissionais enfrentam ansiedade, desorganização e instabilidade financeira, mesmo com altas remunerações mensais.

“A gente vê médicos lidando com 4, 5 plataformas diferentes. É banco, planilha, app de repasse, software de consulta, e nenhum deles conversa com o outro. O resultado é retrabalho, erro e perda de tempo. Um médico não precisa de mais um app. Ele precisa de um sistema que pense como ele”, afirma Jonathan Sarraf, médico e fundador da Portí.

A Portí Hub é a resposta a essa dor do mercado: um ecossistema digital integrado e fluido, que organiza toda a jornada financeira do profissional autônomo, da entrada de receitas até o saldo final. Com tecnologia própria, a plataforma reúne funcionalidades como organização dos recebíveis, alertas inteligentes, antecipação de pagamentos com taxas justas, calendário financeiro, movimentações transparentes e um assistente digital que guia o usuário em tempo real. Tudo em um único lugar. “É como ter uma central de comando que organiza sua vida financeira enquanto você se dedica aos pacientes”, explica Sarraf.

Um problema de mentalidade, não só de ferramentas

Para o fundador da Portí, o problema não é só técnico, é cultural. “Muitos médicos ainda não enxergam sua rotina como um negócio que precisa de gestão, planejamento e inteligência financeira. Mas isso está mudando. A nova geração quer qualidade de vida, liberdade e escolhas. E isso só acontece com previsibilidade e organização”, pontua.

A proposta da Portí é ser mais do que uma fintech: é um parceiro de jornada, com funcionalidades pensadas para o dia a dia do profissional de saúde. “Queremos que o médico consiga planejar férias, investir com segurança, dormir tranquilo sabendo quanto vai receber e quando. Isso é possível. Mas precisa de método”, diz Jonathan, acrescentando. “Nosso propósito é transformar a forma como os profissionais da saúde lidam com o dinheiro. Mais do que estabilidade, queremos devolver o controle e abrir espaço para escolhas com liberdade. Porque quem cuida da vida dos outros também merece viver com tranquilidade”, finaliza Sarraf.