SAÚDE
Calor extremo aumenta risco de infarto e derrame
Especialista orienta a redobrar os cuidados com a saúde do coração
As ondas de calor intenso que atingem o Pará não causam apenas desconforto, elas podem ser perigosas também para o coração. O alerta é do médico cardiologista e professor do curso de pós-graduação em Cardiologia da Afya Educação Médica Belém, Vitor de Holanda, que explica como as altas temperaturas afetam o organismo de forma direta.
“O calor provoca desidratação, eleva a pressão arterial e acelera os batimentos do coração. Esses fatores aumentam o risco de infarto e de acidente vascular cerebral, conhecido como derrame”, destaca o cardiologista.
Pessoas que já têm pressão alta, insuficiência cardíaca ou histórico de infarto precisam ter atenção redobrada. “Quando há desidratação, esses pacientes podem descompensar com mais facilidade, principalmente se não estiverem seguindo o tratamento corretamente”, reforça o médico.
O médico Vitor de Holanda destaca que é importante procurar atendimento médico caso apareçam sintomas como: batimentos acelerados (palpitações), tontura ou visão escurecida, cansaço fora do comum, falta de ar e inchaço nos pés ou dor no peito.
Durante o 32° Congresso Paraense de Cardiologia, realizado no mês de agosto deste ano, em Belém, foi apresentado um levantamento sobre a relação da saúde com as mudanças climáticas. Os dados de 2024 confirmam que os casos de infarto aumentaram 50,5% em dias de calor intenso (acima de 33 °C). A pesquisa destacou também o aumento das internações por AVC (43%) e por insuficiência cardíaca descompensada (42,7%).
Para reduzir os riscos, o especialista orienta a adoção de hábitos que podem fazer a diferença, como: beber bastante água ao longo do dia; consumir frutas e ao perceber mudanças no corpo, procurar orientação médica imediata. “O calor extremo já é uma realidade no Pará. Redobrar os cuidados pode salvar vidas em muitas situações”, conclui o cardiologista da Afya Belém.
A dona de casa Kathiucia Pereira Macapuna, 47 anos, sentiu as consequências do calor intenso. Ao subir as escadas para chegar até o seu apartamento, no terceiro andar, já ficava muito cansada. Além disso, estava acima do peso. Foi quando decidiu procurar ajuda médica. “A partir daí, comecei a mudar meus hábitos. Hoje bebo bastante água – coisa que antes eu quase não fazia – e passei a praticar caminhada regularmente. Parece simples, mas já sinto diferença no meu corpo e na minha disposição. Estou gostando muito do resultado. Posso dizer que essa decisão foi uma virada de chave na minha vida. Quero viver melhor, com mais saúde e energia para aproveitar o que ainda tenho pela frente”, destaca.
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e tecnologia em medicina no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior, 33 delas com cursos de Medicina e 25 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde em todas as regiões do país. São 3.653 vagas de Medicina aprovadas e 3.543 vagas de medicina em operação, com mais de 24 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da Medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de Medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil e “Valor 1000” (2021, 2023, 2024 e 2025) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do Pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em: www.afya.com.br e ir.afya.com.br




