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Regularização ambiental avança no Pará com parceria público-privada e foco na bioeconomia

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Fonte: FIEPA | SESI | SENAI | IEL

A Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), em parceria com a Cargill e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas), promoveu nesta quinta-feira (9), em Belém, um painel técnico sobre regularização ambiental no Pará. O encontro reuniu representantes do governo, setor produtivo e sociedade civil para debater avanços, desafios e oportunidades para consolidar a agenda ambiental como um pilar estratégico do desenvolvimento estadual.

A programação contou com apresentações técnicas e debates sobre segurança jurídica, competitividade econômica, avanços no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e rastreabilidade da produção. Um dos destaques foi a assinatura de um termo de acordo entre a Cargill e a Semas, formalizando uma parceria que reforça o papel das empresas e do poder público na promoção de uma economia mais sustentável.

Indústria e governo em sintonia pela regularização

Para o presidente da FIEPA, Alex Carvalho, a regularização ambiental deve ser encarada como uma estratégia de desenvolvimento, e não como um entrave. Ele lembrou que o Sistema FIEPA tem atuado ativamente em articulações institucionais e técnicas, com iniciativas como a implantação de um Instituto SENAI de Alimentos e Bebidas.

“Essa aproximação não representa flexibilização de princípios, e sim a prevalência do bom senso e da responsabilidade coletiva. Quando as consciências convergem, o resultado natural é o fortalecimento do nosso sonho comum: o desenvolvimento sustentável do Pará”, destacou.

O secretário da Semas, Raul Protazio, destacou que a aproximação entre governo e setor produtivo é fruto de uma construção de longo prazo e representa um marco para o Estado.

“A abertura deste espaço simboliza, acima de tudo, acolhimento à indústria e ao fortalecimento de parcerias. Essa integração não é recente, é fruto de um processo contínuo que tem se intensificado ao longo dos anos”, afirmou.

Protazio ressaltou dois eixos principais para o desenvolvimento sustentável da Amazônia: o fortalecimento da indústria tradicional, garantindo cadeias produtivas com origem justa e responsável, e a construção de uma nova indústria amazônica, baseada na biodiversidade e em inovação.

O diretor de Originação e Trading da Divisão de Alimentos da Cargill, Bruno Cheble, ressaltou que a parceria firmada com o governo estadual é resultado de um diálogo constante iniciado há nove meses.

“O que estamos celebrando neste momento não é o início de uma ideia, mas sim a materialização de uma jornada. No Pará, o cacau é um vetor de recuperação ambiental, de regularização produtiva e de desenvolvimento sustentável. O mundo precisa de mais cacau, mas de um cacau produzido com responsabilidade ambiental, social e econômica, e se há um estado capaz de entregar isso, é o Pará”, completou.

Segurança jurídica e competitividade

Já o presidente do Conselho de Sustentabilidade e Meio Ambiente da FIEPA, Deryck Martins, ressaltou que a regularização fundiária e ambiental é determinante para garantir segurança jurídica, atrair investimentos e ampliar a competitividade.

“Eventos como este cumprem um papel relevante ao impulsionar a agenda da regularização e promover estabilidade para quem produz dentro da legalidade. A indústria regularizada e sustentável é uma forte aliada no enfrentamento ao desmatamento”, pontuou.

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