Manuseio incorreto de frutas cítricas pode causar manchas de pele

No verão, o cuidado com a pele precisa ser reforçado. Além de usar protetor solar, evitar o contato com frutas cítricas é uma atenção a mais para impedir o aparecimento de manchas escuras causadas por raios solares.

Conhecido como “mancha cítrica” ou “queimadura de limão”, o escurecimento da pele é uma reação dermatológica vinculada à hipercromia e fitofotodermatite, que ocasiona alteração da pigmentação e aumento na produção de melanina. Isso acontece quando o corpo entra em contato com alimentos ácidos, como limão e laranja, e, logo após, é exposto a raios solares ou luz ultravioleta (UV).

“Muitas pessoas costumam fazer bebidas e sucos, como caipirinha e limonada, e os alimentos acabam tocando a pele no momento do manuseio. O simples ato de cortar o limão e o uso de cosméticos, cuja composição contém extratos cítricos, pode desencadear o surgimento das manchas”, explica Cristiane Oliveira, professora do curso de Estética e Cosmética da UNAMA.

De acordo com a profissional, as manchas passam a ser visíveis em poucas horas. No entanto, podem demorar semanas ou meses para desaparecerem. Oliveira acrescenta que é fundamental utilizar diariamente o protetor solar, principalmente nas férias e durante lazer nas praias e piscinas. “Após manusear alimentos cítricos, é importante higienizar muito bem a pele e, de preferência, evitar sair ao sol de imediato. Usar roupas de mangas longas e hidratantes calmantes também é sugerido”.

Além disso, a especialista recomenda que cosméticos com vitamina C sejam usados à noite para reduzir as reações de sensibilidade, alergias e hipercromias. “É importante ter o acompanhamento de um profissional antes de utilizar qualquer ácido no rosto. Algumas substâncias para a pele devem ser aplicadas somente à noite, pois a luz solar pode provocar efeito reverso, como queimaduras ou manchas”, alerta.