ECONOMIA
Frutas sobem acima da inflação em Belém
Levantamento mostra que em agosto e nos primeiros meses, alta foi significativa
Levantamento feito pelo Dieese/PA, divulgado nesta terça-feira, 8, mostra que a maioria das frutas comercializadas em feiras livres e supermercados da Grande Belém teve aumento de preço em agosto em relação a julho deste ano. O mesmo aconteceu quando se observam os oito primeiros meses do ano (janeiro a agosto).
Segundo pesquisas do Dieese, as maiores altas de preços foram verificadas no quilo do limão kg, com alta de 15,82%; mamão, 6,96%; abacate, 2,69%; maracujá, 1,34%; e banana prata, com alta de 0,67%.
Mas algumas frutas também apresentaram queda de preço, com destaque para o quilo da laranja-pera, com recuo de 9,48%; goiaba vermelha, 4,30%; e abacaxi, com o preço da unidade em queda de 1,84%.
Também se levando em conta oito primeiros meses deste ano (janeiro a agosto), a maioria das frutas ficou mais cara, muitas com reajustes acima da inflação calculada para o mesmo período, em torno de 1%.
As maiores altas foram verificadas nos preços do limão, com o quilo reajustado em 11,96%; mamão, 9,94%; laranja pera, 9,06%; banana prata, 7,91%; melancia, 7,56%; e maracujá, com alta de 7,24%.
Algumas frutas, porém, apresentaram recuo nestes primeiros oito meses, com destaque para o abacate, com o quilo em queda de 38,48%; goiaba vermelha, 6,54%; melão amarelo, 6,28%; e abacaxi, a unidade com queda de 4,35%.
Doze meses
Se alongar ainda mais o período pesquisado, abrangendo os últimos 12 meses, a maioria das frutas pesquisadas também apresentaram aumentos de preços, muitas com percentuais acima da inflação calculada para o mesmo período, em torno de 2,7%.
As maiores altas foram verificadas no quilo do limão, com reajuste de 27,74%; abacate, 18,67%; melancia, 16,35%; banana prata, 2,04%; e mamão, 2,04%.
Entre as frutas que, no mesmo período, tiveram redução, destaque para o abacaxi, com a unidade tendo recuo de 6,97%; laranja-pera, 5,78%; goiaba vermelha, 4,79%; maracujá, 4,76%; e melão amarelo, com queda no preço do quilo de 1,72%.