SAÚDE
Inverno amazônico: médica orienta como se prevenir das doenças mais comuns

Durante o inverno amazônico, há um aumento na incidência de doenças gripais e infecciosas, transmitidas por vírus e bactérias. A propagação acontece, principalmente, porque as pessoas tendem a se concentrar em locais fechados, sem ventilação. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), patologias que parecem “inofensivas” podem causar complicações. Um exemplo é a gripe, que causa consequências graves a 3,5 milhões de pessoas a cada ano.
De acordo com a médica da Hapvida NotreDame Intermédica, Bárbara de Alencar, as principais doenças que ocorrem durante o inverno amazônico estão relacionadas às condições climáticas específicas dessa época, como alta umidade e mudanças bruscas de temperatura. “Entre as mais comuns, estão gripes, resfriados, sinusites, pneumonias e crises de asma. Além disso, doenças de pele, como micoses, também são frequentes devido à exposição prolongada à umidade”, destaca.
Em um primeiro momento, diante de casos leves, a busca por teleconsultas pode ser uma alternativa inteligente para evitar deslocamentos desnecessários. No entanto, é importante ficar atento aos sinais de alerta que indicam a necessidade de buscar atendimento médico presencial. “Se os indícios de gripe ou resfriado persistirem por mais de três dias, se houver febre alta, dificuldade para respirar, dores no peito e/ou tosse com secreção amarelada ou esverdeada, procure um médico imediatamente. Além disso, no caso de doenças de pele, como micoses, se surgirem lesões com secreção ou vermelhidão intensa, também é necessário consultar um especialista para evitar complicações”, orienta a médica.
Para reduzir o risco de complicações, a médica ressalta a importância de adotar medidas simples no cotidiano. “Manter o sistema imunológico fortalecido com uma alimentação balanceada, uma hidratação adequada e uma prática regular de atividades físicas é essencial. Além disso, evitar locais fechados e mal ventilados, lavar as mãos frequentemente, usar roupas adequadas para proteger-se da umidade e manter o ambiente domiciliar limpo e arejado são cuidados que fazem toda a diferença durante o inverno amazônico”, conclui.