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Belém antes e depois Fotojornalista e documentarista Ray Nonato registrar as transformações da capital paraense

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O fotojornalista Ray Nonato, com quase quatro décadas de experiência e membro da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet Pará), apresenta em seu projeto “Belém da Memória”, um olhar único sobre as mudanças na paisagem da capital paraense com imagens de cartões postais da época e reprodução das imagens nos dias de hoje. Por meio de fotografias comparativas, Ray revisita imagens históricas, datadas entre 1865 e 1907, e as contrapõe a registros atuais capturados entre 2018 e 2023, revelando as transformações arquitetônicas, culturais e urbanas de Belém.

“Algumas dessas imagens são pouco conhecidas do público e muito diferentes daquelas amplamente divulgadas na internet. Muitas foram extraídas de cartões postais datados de mais de um século”, explica Ray, que também é documentarista e diretor de fotografia. Ao longo de quase 30 anos catalogando esses registros históricos, o fotojornalista busca despertar no público a reflexão sobre a preservação de casarões, museus e outros patrimônios históricos da cidade.

O projeto reúne locais que ainda existem e outros que desapareceram com o tempo, instigando uma pergunta essencial: Belém ainda é a mesma? “Devemos conservar nossa história e preservar as belezas que tornam nossa cidade única”, ressalta Ray.

Com mais de 30 exposições realizadas em diversos espaços de Belém, no Estado, no Brasil e no mundo, o sonho do fotojornalista agora é transformar esse trabalho em um fotolivro. A publicação reuniria registros históricos e contemporâneos, documentando de forma física as transformações da cidade. Para isso, ele espera contar com o apoio de empresas e secretarias do Estado que possam patrocinar o projeto, previsto para 2026.

“Que bom que vai ser nos 410 anos da nossa capital e parabéns aos 409 anos dessa nossa belíssima capital da Amazônia inicialmente, Feliz Lusitânia. Com o tempo foi recebendo outros nomes como Santa Maria do Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará e finalmente Belém do Pará”.

Ao longo de sua carreira, Ray Nonato acumulou prêmios por sua dedicação ao fotojornalismo nas áreas de cultura, turismo, esporte e política, destacando sua trajetória desde os registros em preto e branco até os dias de hoje.

“Ter documentado essa evolução e, agora, ver Belém sediando a COP 30, é motivo de orgulho. É uma oportunidade de valorizar ainda mais nossa cidade e seu papel no cenário global”, conclui o fotojornalista”, comenta.

Texto: Guilherme Braga

Fotos de reprodução e fotos: Ray Nonato

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