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SAÚDE

Vitiligo: dermatologista explica sobre causas, sintomas e tratamentos

Condição genética pode afetar a qualidade de vida e autoestima do paciente

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Mais de um milhão de brasileiros convivem com o vitiligo, condição genética que altera a coloração da pele em certas áreas do corpo, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. O vitiligo não é contagioso e não prejudica a saúde física, porém, as lesões provocadas podem impactar a qualidade de vida dos portadores, assim como na autoestima do paciente. Dessa forma, o Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo, 01/08, visa aumentar a conscientização e combater o preconceito em relação ao assunto.

As causas para o vitiligo ainda não estão totalmente esclarecidas, porém fatores genéticos, ambientais e imunológicos estão muitas vezes presentes e algumas vezes associados. A condição é caracterizada pela ausência dos melanócitos, responsáveis pela coloração da pele, ou seja, há uma diminuição da cor resultando em manchas brancas de tamanhos variáveis na pele.

Segundo a dermatologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Michele Bonfim, é preciso estar atento aos sintomas para que o tratamento seja feito de forma precoce, pois evita o aumento das lesões. “Por meio de uma análise clínica das manchas durante uma consulta com especialista é possível fazer o diagnóstico. Em alguns casos, uma biópsia é necessária para complementar o resultado. Como a presença das manchas, de acordo com o tamanho e localização, podem afetar a autoestima do paciente e consequentemente sua qualidade de vida, o tratamento precoce pode evitar alterações psicológicas”, explica.

“O vitiligo não tem cura. Mas o acompanhamento adequado, tanto o dermatológico quanto o psicológico, ajudará o paciente em suas atividades diárias e sociais, reduzindo o impacto no bem-estar. Lembrando que esse tratamento é bastante individualizado, pois cada pessoa possui uma característica diferente”, acrescenta a dermatologista.

Ainda de acordo com Michele, os cuidados se restringem em relação à exposição solar. “Como há uma ausência de melanina, ou seja, da proteção natural da pele, é necessário o uso do protetor solar de alto fator para proteger as manchas dos efeitos nocivos do sol”, finaliza a especialista.

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