MUNICIPIOS
Renda média da população de Santarém é de 606 reais, aponta Fundação Getúlio Vargas

Considerando todos os 5579 municípios brasileiros (e não apenas aqueles com mais de 50 mil habitantes), dos 10 mais pobres, dois são do Pará, de acordo com O estudo Mapa da Riqueza no Brasil, da Fundação Getúlio Vargas/Social. Em Chaves, a renda média é de 37 reais, na 5.566ª posição. Logo em seguida, com renda média de R$ 38, vem Cachoeira do Piriá (5.565). Em Chaves, só 0,93% dos seus 31 mil habitantes fizeram declaração de rendimentos para a Receita Federal. Em Cachoeira do Piriá, com 25 mil moradores, menos ainda: 0,85%.
Ipixuna do Pará é o munícipio de menor renda (R$ 71) com população acima de 50 mil pessoas. O município, criado em 1993, possui quase 70 mil habitantes. Em 2020, a prefeitura gastou mais (110 milhões de reais) do que arrecadou (R$ 94 milhões).
Santarém tem renda média da população de R$ 606,92, na 11ª posição no Estado e 1.967 no Brasil. O patrimônio líquido da população é de R$ 9.190. 21ª no Pará e 2.132 no Brasil. Em Santarém, a renda média do declarante do Imposto de Renda é de R$ 6.127, o que corresponde às posições 13º e 502.
O patrimônio líquido do declarante de Santarém é de R$ 92.295, 48ª e 3.241ª, respectivamente.
Em 2019, Belém era a 20ª mais pobre capital brasileira. Em 2020, caiu para o 21º lugar. Só ficou acima de Maceió, no Nordeste, e, pela ordem, Porto Velho, Boa Vista, Rio Branco e Manaus, na Amazônia clássica.
Em 2020, apenas 14,24% da população da capital paraense fez a sua declaração do imposto de renda, deixando-a em 22º lugar.
A renda média da sua população foi de R$ 1.337, a 21ª do país.
O patrimônio líquido médio dos habitantes do município, de R$ 26.587 foi o 21º, enquanto a média nacional foi de R$ 47.592.
Já a renda média dos que declararam, de R$ 6,072, foi a 6ª maior, quando a média nacional foi de R$ 8.777.
O patrimônio líquido dos declarantes foi de R$104.611, o 12º, enquanto a média nacional foi de R$ 318.571.
Esses números mostram o tamanho da pobreza e da economia informal na 12ª mais populosa capital brasileira.
O estudo Mapa da Riqueza no Brasil, da Fundação Getúlio Vargas/Social, mapeia fluxos de renda e estoques de ativos dos mais ricos brasileiros a partir do imposto de renda, localizando por Estados, capitais, municípios, onde estão os mais ricos no Brasil.
Os lugares do Brasil com mais renda, de acordo com a declaração feita à Receita Federal para o pagamento do imposto de renda, por habitante nas 27 unidades federativas, são:
1.Brasília (R$ 3148)
2. São Paulo (R$ 2063)
3. Rio de Janeiro (R$ 1754).
Por capitais:
1. Florianópolis (R$ 4215)
2. Porto Alegre (R$ 3775)
3. Vitória (R$ 3736).
Outros municípios maiores:
Nova Lima (MG R$ 8897)
Santana do Parnaíba (R$ 5791)
São Caetano do Sul (SP R$ 4698)
Niterói (R$ 4192)
Santos (R$ 3783).
Riqueza
A unidade da federação com a menor declaração de patrimônio por habitante é o Maranhão (R$6.3 mil). No outro extremo está o Distrito Federal (R$ 95 mil). Mas mesmo dentro da capital há muita concentração de riqueza, liderada pelo Lago Sul (R$1,4 milhão). A renda IRPF por habitante no Lago Sul é R$ 23.241 três vezes maior que o município mais rico do Brasil, que é Nova Lima na Grande BH (R$ 8.897).