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Marinha autoriza salvamento do navio que naufragou com bois em Vila do Conde

A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, como informa a Marinha, se fará presente controlando toda a realização do trabalho

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Foto: Reprodução / Fonte: O Liberal

“Após análise minuciosa do plano de execução proposto pela empresa Superpesa Cia de Transportes Especiais e Intermodais, que inclui estudos técnicos e pareceres de autoridades ambiental e portuária, a Marinha concedeu autorização para que a mesma conduza as ações de verticalização, reflutuação e varação do Navio”, comunicou a Marinha.

Por meio de portaria do Comando do IV Distrito Naval, na última terça-feira (9), a Marinha do Brasil acaba de autorizar plano de execução da atividade de assistência e salvamento do navio “MV Haidar” que naufragou em 6 de outubro de 2015, com 5 mil cabeças de gado no Porto de Vila do Conde, no Município de Barcarena, e se encontra submerso e encalhado no pier do município.  

Acompanhamento

A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, como informa a Marinha, se fará presente controlando toda a realização do trabalho, cobrando e avaliando frequentemente a execução dos eventos planejados; a necessidade de alterações no cronograma de eventos; possíveis imprevistos, acidentes, incidentes, interrupção das atividades; e outros aspectos relevantes.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade no Pará (Semas), segundo a Marinha, emitiu parecer que autoriza as operações, incluindo trabalhos de coleta para monitoramento. Todas as tratativas foram realizadas junto à CDP quanto ao local e destinação do Navio.

“A Marinha reforça ainda que a autorização da atividade de assistência e salvamento do “MV Haidar” não exime a empresa de cumprimento de exigências de outros órgãos nas esferas federal, estadual e municipal previstas”, pontua a Força.

No dia 06 de outubro de 2015, o “MV Haidar”, de bandeira libanesa, adernou para cima do píer 300, berço 302 do cais do Porto de Vila do Conde, em Barcarena, vindo a naufragar, com 5.000 cabeças de gado, mais de 600 toneladas de óleos, além de outros resíduos a bordo. O destino do navio seria a Venezuela, como ressalta a Marinha do Brasil.

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