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Fundação Earthworm fortalece a agricultura familiar e o desenvolvimento territorial sustentável em Santarém (PA)

Organização global sem fins lucrativos, com sede na Suíça, atua no
Brasil com soluções inovadoras para comunidades e ecossistemas críticos

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A Fundação Earthworm, ONG internacional sem fins lucrativos sediada na Suíça e presente em diversos países da África, Ásia e América Latina, tem expandido sua atuação no Brasil com iniciativas que promovem cadeias produtivas mais responsáveis, inclusivas e alinhadas à conservação dos ecossistemas. Em Santarém (PA) e municípios vizinhos, suas ações refletem, na prática, temas discutidos na COP30, especialmente os relacionados ao apoio a agricultores familiares e comunidades tradicionais em sua transição para sistemas produtivos mais resilientes e compatíveis com a preservação da Amazônia.

No oeste do Pará, a Earthworm iniciou suas atividades em 2022, a partir de uma mobilização territorial, escuta ativa e construção das primeiras parcerias com comunidades locais. Desde então, vem implementando projetos que fortalecem a agricultura familiar, impulsionam a regeneração ambiental e fomentam o desenvolvimento territorial sustentável.

Impacto regional e expansão até 2027

Atualmente, as ações da Fundação em Santarém e em municípios do entorno beneficiam diretamente cerca de 150 famílias agricultoras, envolvendo desde Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) até a
implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs), análise de solo, oficinas e formações técnicas, fortalecimento de associações, incentivo a iniciativas lideradas por mulheres e apoio à comercialização de produtos da agricultura familiar.

Entre os plantios apoiados na região predominam mandioca e hortaliças, que cumprem papel essencial na segurança alimentar local. A diversificação produtiva também inclui açaí, banana, citros, além de espécies florestais como cumaru, andiroba e outras frutíferas regionais — compondo sistemas produtivos que conciliam geração de renda com conservação ambiental.

O objetivo é ampliar esse impacto para 600 famílias até 2027, alcançando de forma indireta mais de 800 pessoas nos três municípios atendidos.

“Além disso, articulamos parcerias com atores locais, criando conexões estratégicas entre comunidades, setor privado e poder público”, afirma Camila Nardon, Gerente de Projetos da Fundação Earthworm. “Em paralelo, conduzimos ações de governança territorial, incluindo mapeamento de riscos socioambientais, construção de planos de ação comunitários e articulação de soluções que conciliem conservação florestal, geração de renda e estabilidade econômica para famílias agricultoras.”

A atuação se estende também ao fortalecimento territorial nos municípios de Santarém, Mojuí dos Campos e Belterra, onde a Earthworm promove atividades orientadas ao desenvolvimento comunitário e à autonomia produtiva.

Camila destaca que, no início do trabalho, foi realizado um diagnóstico detalhado da produção local e estruturados modelos de SAFs baseados no potencial regional e no interesse dos agricultores pela diversificação produtiva, além de análises de solo nas comunidades envolvidas. “A atuação da Earthworm tem transformado a realidade da agricultura familiar na região. Criamos soluções práticas para melhorar a qualidade de vida, a renda e as oportunidades das famílias de pequenos produtores rurais”, reforça.

Presença no Brasil e outras frentes de atuação

A Earthworm Foundation está presente no Brasil desde 2008. Além do oeste do Pará, desenvolve projetos em Tomé-Açu/PA e na região da 98Transamazônica (entre Pacajá e Placas), especialmente com produtores de cacau — tendo Altamira como polo principal. Também atua em:

 Sorriso (MT) – na cadeia da soja;
 Porto Velho (RO) – com agricultura familiar;
 Piracicaba (SP) – com projetos de uso de fibra reciclada.


“Os profissionais da Earthworm incluem agrônomos, engenheiros florestais e biólogos. Nosso enfoque é apoiar países com forte potencial agrícola e de transformação de práticas”, explica João Carlos Silva, Diretor da Earthworm Foundation Brasil.

Respeito ao modo de vida e protagonismo das comunidades

Um dos principais diferenciais da Earthworm é o compromisso com o respeito às particularidades de cada comunidade, entendendo seus modos de vida e os desafios específicos do meio rural. Todos os projetos seguem as diretrizes de consentimento livre, prévio e informado (CLPI), garantindo transparência, participação e valorização do saber local.

O propósito final é assegurar que agricultores, empreendimentos rurais e comunidades tenham autonomia para desenvolver suas atividades de acordo com seus modos de vida, com segurança econômica, benefícios sociais e conservação dos recursos naturais.

Guiada por valores sólidos, a Fundação Earthworm trabalha globalmente para promover relações mais harmoniosas entre pessoas e natureza, tornando as cadeias de suprimentos mais responsáveis e sustentáveis.

Mais informações no site (Clique Aqui) e Linkedin AQUI

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