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Norte Energia adere à iniciativa do Pacto Global da ONU para manter a Floresta Amazônica em pé

A adesão está alinhada às práticas sustentáveis de proteção e conservação da floresta desenvolvidas pela concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte

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Foto: Norte Energia | Fonte: Norte Energia

A Norte Energia aderiu ao Movimento Impacto Amazônia, iniciativa do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) que busca impulsionar iniciativas voltadas à conservação da floresta, fortalecimento da bioeconomia e valorização dos povos indígenas e comunidades tradicionais da Amazônia Legal. O objetivo do movimento é engajar as empresas brasileiras para que suas operações e cadeias de valor não contribuam para o desmatamento, além de incentivá-las a implementar ações para manter a floresta em pé até 2030. O anúncio ocorre em um momento em que o mundo volta os olhos para Belém, que sediará a Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, a COP30.

A adesão está alinhada à estratégia de sustentabilidade da Norte Energia de proteção ambiental da Amazônia, bioma onde está instalada a Usina Hidrelétrica Belo Monte, da qual a empresa é concessionária. “Além de gerar energia limpa e renovável para o Brasil, nós atuamos na conservação da Amazônia com ações concretas de combate ao desmatamento, na promoção do reflorestamento associado à geração de renda e no monitoramento e proteção da Bacia do Xingu. Ao nos unirmos ao Movimento Impacto Amazônia, temos o potencial de ampliar e compartilhar os resultados de nossas ações socioambientais dentro de um esforço coletivo do setor empresarial em prol da preservação da floresta”, afirma Paulo Roberto Pinto, Diretor-presidente da Norte Energia.

Ao assinar a carta-compromisso do movimento, a Norte Energia compromete-se a reportar, anualmente, o progresso de suas ações individuais, setoriais e intersetoriais de enfrentamento do desmatamento e de manutenção da floresta em pé ao Observatório 2030, do Pacto Global da ONU no Brasil.

Ações para a conservação da Amazônia

A Norte Energia desenvolve diversas práticas sustentáveis que se conectam com os propósitos de Movimento Impacto Amazônia. Desde o início da operação de Belo Monte, a empresa já destinou mais de R$ 8 bilhões em programas socioambientais e compensações, incluindo ações voltadas à conservação da biodiversidade, fortalecimento das comunidades locais e promoção do desenvolvimento sustentável. Somente em 2024, a Companhia investiu R$ 290 milhões em projetos socioambientais na Amazônia.

Entre as ações, está a proteção de 26 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP) no entorno da Usina, o equivalente a 25 mil campos de futebol. A empresa realiza o monitoramento de mais de 1.300 matrizes de árvores de 135 espécies da Amazônia, incluindo 20 ameaçadas de extinção. A partir desse acompanhamento, são coletadas sementes para a produção de mudas florestais, que já somam mais de 587 mil árvores nativas plantadas. Outro destaque é o trabalho de conservação de espécies raras, como o pau-cravo, que teve indivíduos transplantados de áreas de supressão e replantados em áreas protegidas.

A Companhia implantou um arboreto com banco de germoplasma de espécies ameaçadas, que já produz sementes, e desenvolveu um projeto de pesquisa, em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), para acelerar o crescimento de árvores nativas da Amazônia e aprimorar técnicas de reflorestamento. A Norte Energia tem ainda a meta de recuperar 7,6 mil hectares de floresta amazônica até 2045, plantando 5,5 milhões de mudas de espécies nativas. Até o momento, já foram plantadas 2,3 milhões de mudas.

Desde 2023, por meio do matchfunding Floresta Viva, do BNDES, a empresa e parceiros estão investindo R$ 26,7 milhões em projetos de restauração ecológica na bacia do rio Xingu, reforçando o compromisso da Norte Energia com a regeneração e o futuro sustentável da Amazônia.

Sobre a Usina Hidrelétrica Belo Monte

A Usina Belo Monte é a maior hidrelétrica 100% brasileira e uma das principais geradoras de energia renovável do país. Localizada no rio Xingu, no Pará, tem papel estratégico no Sistema Interligado Nacional (SIN), contribuindo para uma matriz elétrica de baixa emissão de carbono e para o desenvolvimento sustentável da região amazônica.

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