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Educadora explica porque aprender um segundo idioma na infância é fundamental

Benefícios vão além de falar uma nova língua, mas estimula o desenvolvimento cognitivo e abre portas para o futuro

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Foto: Reprodução | Fonte: NM Comunicação

O segundo idioma se tornou uma ferramenta poderosa no atual mundo globalizado. De acordo com dados da Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (ABEBI), o número de escolas bilíngues no País cresceu cerca de 10% entre 2014 e 2019. Atualmente, existem mais de 1,2 mil escolas bilíngues em todo o território nacional.Esse crescimento reflete a importância do segundo idioma para a formação educacional, principalmente na infância, pois desenvolve habilidades cognitivas e de comunicação, além de preparar para as futuras oportunidades de empregos e negócios globais.

Quando a criança está exposta desde cedo ao segundo idioma, consequentemente é estimulada a compreender o funcionamento de ambas as línguas por meio do instrumento social e desse modo passa a conhecer as características e especificidades do novo idioma desde cedo. “Os idiomas apresentam diferenças quando precisam dominar as mesmas coisas, e uma criança que aprende mais de um idioma desde cedo é preparada para utilizar maneiras distintas de interpretar o mundo ao redor dela. Então ela reconhece que existem vários jeitos de compartilhar suas ideias e de se comunicar com outras pessoas”, destaca Caroline Aguiar, educadora bilíngue da Escola Canadense de Belém.

“Aprender o segundo idioma na infância é uma vantagem significativa para as crianças, proporcionando benefícios cognitivos, sociais e culturais ao longo da vida. É uma oportunidade única de aproveitar a capacidade natural das crianças de absorver e dominar novos idiomas, abrindo caminhos para um futuro promissor e enriquecedor”, acrescenta Caroline.

Segundo a educadora, outra vantagem seria o estímulo às habilidades de concentração e aprendizado. “Aprender novas habilidades é sempre um exercício importante para o cérebro, e no caso do aprendizado de novos idiomas a gente precisa manter um esforço constante das nossas atividades cerebrais para compreender esses novos significados. Então, desse esforço ganhamos cada vez mais facilidade para se concentrar e aprender diferentes maneiras de se comunicar”, explica.

“Desta forma, com a educação bilíngue as atividades cerebrais da criança são mais estimuladas comparada ao ensino não bilíngue. E no ensino bilíngue as atividades cerebrais são impulsionadas por conta da concentração necessária para se comunicar em mais de um idioma, o que já é em si um exercício de duas habilidades linguísticas”, finaliza.

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