Chocolat Xingu 2023 terá emissões de GEE de consumo elétrico 100% compensadas

Pela primeira vez, o Chocolat Xingu 2023, que acontecerá em Altamira (PA) de 15 a 18 de junho, terá as suas emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) oriundas do consumo de energia elétrica 100% compensadas. A prática alinhada ao foco sustentável do evento será adotada por meio de certificados de energia renovável, os chamados I-REC (International Renewable Energy Certificate), provenientes da geração da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

A aposentadoria dos certificados em nome da Prefeitura de Altamira, que será feita pela Norte Energia, empresa privada concessionária da Usina, abrangerá toda a eletricidade consumida no Centro de Eventos “Vilmar Soares”, durante os quatro dias do evento. A previsão é de que o consumo de energia no local seja de 1,385 MWh.

Para se ter a dimensão, a compensação alcançada representa o total do consumo de energia em um estádio do tamanho do Mangueirão, Estádio Olímpico do Pará, em jogos de grande porte de público.

Os I-REC comprovam que a eletricidade fornecida pela hidrelétrica é de fonte renovável, como é o caso da energia produzida pela UHE Belo Monte. Cada certificado equivale a 1 Megawatt-hora (MWh) de energia renovável injeta no Sistema Interligado Nacional (SIN). A certificação é aplicável ao Escopo 2 (emissões indiretas pelo consumo de energia) do Programa Brasileiro GHG Protocol, responsável pelo desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de GEE.

“Esta doação está alinhada às nossas práticas sustentáveis, pois queremos demonstrar que podemos agir no combate às mudanças climáticas também colaborando para que eventos importantes, como o Chocolat Xingu, adotem práticas comprometidas com o futuro do planeta. Belo Monte gera energia limpa e renovável em grande quantidade, tendo papel fundamental na transição energética”, afirma o Diretor de Regulação e Comercialização da Norte Energia, Franklin Miguel.

A Norte Energia obteve a certificação I-REC em 2021 e, no ano seguinte, passou a comercializar os títulos de energia renovável a outras organizações que tenham compromissos de redução das suas emissões.

Texto: Rafaella Barros