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CORRESPONDENTE MARABÁ | Mary Alexandra

Projeto de incentivo a robótica para crianças no ensino fundamental

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Foto: Reprodução | Fonte: Correio Paraense

Duas alunas do curso de eletromecânica do ensino médio do Instituto Federal do Pará Campus Marabá Industrial (IFPA), Beatriz Soares e EllenCristina, sob a supervisão e incentivo do professor Israel Peixoto de eletromecânica, ficaram encorajadas, depois de assistirem um filme sobre um personagem robô que tinha a missão de limpar o planeta terra depois que o planeta ficou sem seres humanos e cheio de lixo, depois de assistir o filme elas tiveram a ideia de reproduzir o pequeno robô que ficou praticamente igual visto no filme.

O projeto intitulado –Wall-e uma forma de incentivo a robótica para crianças no ensino fundamental – visa mostrar como o robô pode influenciar as crianças do ensino fundamental a estar participando de pequenos projetos dentro da sala de aula, com isso, estimular ainda mais os pequenos a estar se envolvendo em grandes projetos nas escolas, tanto no ensino médio, quanto na universidade. Segundo Ellen “o intuito é levar o projeto para as escolas e insentivar as crianças na área da robótica, que é uma coisa que a gente quase não ver, aí a gente teve a ideia de criar o wall-e que é de um filme e como ele já tem esse acesso, a maioria das crianças já assistiram no cinema, então vai ficar mais legal para elas se identificar e briacar com ele e se sentir mais interessadas nessa área e quem sabe futuramente talvez até vim estudar aqui no campus e trabalhar com a robótica também.” Ressaltou a jovem aluna

Para construir o pequeno Wall-e as alunas tiveram ajuda, primeiro do professor e instrutor Israel Peixoto que desde inicio do projeto está acompanhando de perto o trabalho das alunas, além do professor, as alunas também tiveram ajuda dessa impressora em 3D que facilitou o trabalhos delas na transformação das peças do pequeno robô para que a mesma pudesse ganhar forma e assim sugiu o Wall-e. Segundo Beatriz, depois que o projeto foi elaborado no papel, o passo seguinte foi, “nós imprimimos todas as peças do robô na impressora 3D com flamenta BS, depois nós lixamos todas as peças, pintamos e encaixamos, depois da construção do robô a gente partiu para a parte da montagem e da eletrônica em que a gente montou os circuitos e depois dos circuitos montados a gente foi para a parte da programação que é a parte mais complicada, porque é aí que a gente ver os problemas, e tem que achar soluções para resolver e finalizar o projeto.” Disse Beatriz.

Indaguei Beatriz sobre a construção de um projeto como esse, em relação à participação dos alunos dentro da sala de aula, será que os alunos ficam mais motivados dentro da sala de aula quando há projetos como esse para praticar e ao mesmo tempo aprender a disciplina ensinada no dia a dia escolar, ela respondeu “eu acho que sim, porque a gente ver muitos erros e a parte da programação é mais tentativa e erro.” Destacou.

Para o professsor Israel que tem a missão de estar dentro da sala de aula diariamente com diferente alunos de várias faixa etárias, tendo muitas vezes que se dividir entre uma turma e outra, auxiliando ao máximo cada aluno, é importante saber dele como é possível ter uma resposta positiva dos alunos? Ele responde. “Os alunos respondem bem, o aluno que se identifica com a área que vem aqui e procura o projeto, a gente já participou de projeto de competições de robótica, tem alunos que já trabalharam comigo a questão da parte eletrônica, controle de acesso, a maioria mais voltado para área de robótica e são alunos que se identificam com área, tem um aluno recém formado aqui no campus está indo para Uberlândia (MG), para estudar engenharia mecatrônica, tem alunos que estão na engenharia elétrica na UNIFESSPA, então, muitos que trabalharam aqui comigo acabaram que seguiram carreira mesmo, seguiram essa área e gostaram.” Salientou o professor.

No filme o wall-e tem a missão de limpar o planeta juntando o lixo deixado pelos seres humanos na terra, na sala de aula o wall-e criado pelas alunas de eletromecânica terá a missão de mostrar para os pequenos alunos do ensino fundamental a importância que tem os pequenos projetos criados dentro da sala de aula, a importância de estudar com afinco para mostrar o potencial de cada aluno. Segundo Beatriz, o wall-e vai mostrar aos alunos o quanto é importante, mesmo estando no ensino fundamental já ir pensando no que vai fazer no ensino médio, “eu acho bastante importante o aluno fazer um curso técnico logo no ensino médio, porque a pessoa vai ter mais direção para o mercado de trabalho.”

Beatriz responde com firmeza de quem já passou por escolhas antes de entrar no ensino médio,  ressaltando que antes de entrar no projeto “eu achava que era uma coisa muito dificil, quase impossível fazer um projeto dessa dimensão, mas quando a gente começa a se dedicar a gente ver que não é tão dificil assim, que qualquer um pode fazer.” Ressaltou a aluna.

 Para quem deseja ver de perto o projeto das duas alunas, pode estar visitando o campus indústrial do IFPA que fica localizado na folha 22 na Nova-Marabá.

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