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Incerteza | Músicos Eruditos sofrem com os impacto da crise do novo coronavírus

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Em tempos de pandemia, os decretos para conter a transmissão da Covid-19 no Pará, atingiram diretamente o setor cultural. Artistas, cantores, professores de arte e demais pessoas, ligadas ao setor, foram os primeiros a serem atingidos com cancelamentos de shows, peças teatrais, eventos e todas as manifestações artísticas que necessitam de público.

Na Região Metropolitana de Belém, foram proibidas aglomerações e manifestações em locais públicos para fins recreativos e foi determinado o fechamento de bares, boates, casas noturnas, casas de show e estabelecimentos, além da proibição da realização de shows e festas abertas ao público.

Quase um ano depois do início da pandemia no Brasil, o setor, que emprega cinco milhões de pessoas e movimenta 170 bilhões de reais por ano, de acordo com o extinto Ministério da Cultura, enfrenta o fechamento de aparelhos culturais, demissões e a fome de artistas que não têm como se manter.

Já nas melhores épocas, muitos artistas precisam lutar para sobreviver. E agora a situação ficou ainda pior até porque não estamos vivendo em tempos normais: A crise do coronavírus fechou todos os espaços culturais, deixando artistas como a cantora Francy Lima em apuros, na vertente dos músicos eruditos que geralmente se apresentam em eventos particulares, casamentos e religiosos.

Francy Lima não é contra as restrições, mas pede
mais incentivos para a classe artística da música
clássica, como patrocínios públicos e privados

Segundo ela, “Há algumas seleções, mas a maioria dos selecionados são músicos populares. Não se vê uma equipe musical só de cordas, uma banda instrumental que tenha ganhado uma seleção dessa, para subsidiar as apresentações musicais em forma de live. Nós que trabalhamos em eventos dificilmente somos aprovados, porque o estilo musical não favorece. Então, a gente fica à mercê: sem auxílio emergencial e sem os eventos”, Francy completa dizendo que também trabalha com música popular, mas percebe essa diferença de tratamento e quer maior apoio para seus colegas.

“Esses músicos que trabalham comigo, a maioria, são professores de instrumentos. Eles têm formação pela Emufpa [Escola de Música da UFPA] ou pelo Carlos Gomes, que são as escolas que mais formam os músicos instrumentais, e eles não podem exercer nem a licenciatura, porque não está tendo aula. É muito complicado. Eu não estou pedindo a liberação dos eventos, de forma alguma, mas que eles olhassem também para essa vertente”, pede a cantora.

A classe relata incerteza e se adaptam para manter atividades, receios com renda incerta e perda de espaço. A pergunta que não quer calar é: Como ficará o mercado artístico no pós-pandemia?

Enquanto isso não acontece, a classe artística vem se virando como pode, para vencer a crise, e buscando alternativas de sustento durante a pandemia.

Serviço

Trabalhamos com eventos sociais, receptivos e comemorações em geral.
Casamentos, confraternização, formaturas e aniversários em geral, Missas e cultos, etc.

Os contatos para show são os seguintes:
Telefone/ WhatsApp: 91.993618995 e acompanhe pelo 
https://facebook.com/queensmusicalbelemhttps://www.instagram.com/@queensmusicalbelem

Por: Lia Corpes

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