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Vou matar minha saudade da Pupunha com café… o fruto típico do Pará está na safra

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Foto: Fernando Coelho Sette / Fonte: Correio Paraense

Janeiro e Fevereiro são meses de safra da Pupunha nas feiras de Belém, e o movimento dos clientes a procura pelo fruto aumenta, pelo cacho inteiro ou atrás de um punhado da iguaria. Apesar de ser deliciosa, a pupunha deve ser consumida com moderação. A fruta é calórica, a orientação é comer de 3 a 4 pupunhas por dia, garantindo a recomendação diária de vitamina A, que é boa para visão e pele e tem também fibras que ajudam no funcionamento do intestino.

A pupunha pode ser comprada nas feiras ou no trânsito, quando vendedores ambulantes aproveitam o engarrafamento para oferecer a iguaria.

A paixão pela pupunha com café inspirou até mesmo a cantora Joelma, a incluir o fruto em sua canção ‘Voando Pro Pará’, que virou hit entre os paraenses por descrever com ricos detalhes nossa terra, cultura e delicias.

Os produtos mais comuns, extraídos da pupunha, são: o óleo e a farinha. A partir do gosto que vem da floresta é possível fazer bolos, patês, biscoitos, cuscuz, pudins, e muito mais. Basta deixar em alta, a imaginação gastronômica. Mas a preferencia do paraense está no consumo do fruto cozido com o café quentinho, nas tarde chuvosas da época.

Os benefícios da pupunha

Além de saborosa, a pupunha também é fonte importante de ferro, potássio e cálcio. Esses minerais são indicados, respectivamente, para a saúde do coração, dos músculos e ossos. tem grande concentração das vitaminas A e C – ou seja, fortalece a imunidade contra agentes infecciosos e também é fundamental para a saúde da visão. A vitamina A, em especial, é importante para a saúde dos olhos, pois atua protegendo a córnea contra problemas como catarata e degeneração macular. Os antioxidantes presentes na fruta são importantes para fortalecer o sistema imunológico e, ao mesmo tempo, combatem o envelhecimento celular.

Pupunha – Bactris gasipaes Kunth.

Planta originária da América Latina, com ocorrência no Pará, Amazonas, Acre, Rondônia e Mato Grosso. A pupunha é adequada à produção de frutos, palmito e ao uso como ornamental. Trata-se de uma palmeira perene, adaptada às condições de maior insolação, comum na floresta amazônica em suas múltiplas raças. Apresenta perfilhamento e é encontrada em dois tipos básicos: com e sem espinhos no estipe e no pecíolo e ráquis das folhas. É bastante precoce (1,5 a 2 anos para o primeiro corte), com palmito branco-amarelado e mais doce que o das demais espécies. Seu palmito não escurece rapidamente após o corte, mas é igualmente perecível.

Por: Lia Corpes

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