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Estudantes de Santarém são ouro e prata em Olimpíada Brasileira de Astronomia

Desde 2018, a olimpíada faz parte do calendário da Escola Diocesana São Francisco, em Santarém, que contabiliza medalhas de ouro, prata e bronze

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Foto: Reprodução / Fonte: Portal Santarém

Alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Diocesana São Francisco, no município de Santarém, região oeste do Pará, conquistaram medalhas de ouro e prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

Em decorrência do atual cenário mundial da saúde e obedecendo todos os protocolos sanitários, as competições foram realizadas de forma virtual nos dias 12 e 13 de novembro, com uma prova com 10 questões sobre assuntos de astronomia e astronáutica, entre eles, o estudo sobre astros e exploração espacial.

Desde 2018 a olimpíada faz parte do calendário da Escola Diocesana São Francisco que, na época, conquistou a primeira medalha de bronze. Neste ano de 2020, cinco alunos da terceira série do ensino médio se inscreveram e três alcançaram as primeiras colocações, levando para casa os primeiro e o segundo lugares.

“É uma das ações da equipe de Física da escola para despertar o interesse pela disciplina. No início do calendário letivo, é feita a divulgação e realizada a inscrição dos alunos interessados. Este ano, cinco alunos da 3º série do ensino médio realizaram suas inscrições, resultando em duas medalhas de prata por Malu Souza e Tássia Barroso e 1 de ouro por Carlos Frank Silva”, destacou Tereza Quayson, professora da disciplina Física da escola.

O primeiro colocado, o aluno Carlos Frank Silva, conta que a preparação iniciou ano passado, mas que este ano superou as dificuldades impostas pela pandemia, e está muito feliz com o resultado.

“A minha preparação, junto com a de meus colegas, começou ano passado quando fomos realizar pela primeira vez a prova da OBA, conseguimos, inclusive, bons resultados ano passado estudando através de links disponibilizados pelo próprio site da Olimpíada e também por livros da escola, com o apoio dos professores. Este ano, nos aprofundamos nas matérias já estudadas de forma remota”, recordou o estudante Carlos Frank.

O aluno Carlos Frank ainda acrescentou “estou muito feliz por eu e minhas colegas conseguirmos medalhas na olimpíada, que é de extrema importância para a escola e, para nós, por obtermos conhecimento e encontrar áreas de nosso interesse. Hoje, graças à OBA, gostaria muito de fazer uma universidade que envolvesse assuntos de exatas, principalmente voltados para o estudo da astronomia e astronáutica”.

Quem também conquistou medalhas foram as alunas Malu Souza e Tássia Barroso, que aliás tiveram um empate técnico e ficaram em segundo lugar, levando a medalha de prata. Ela contou que começou a se preparar em 2019, e fez a prova em 2019, porém não teve uma pontuação para alcançars a medalha.

“Em 2020, eu me preparei a partir do regulamento, peguei os conteúdos que iriam cair na prova – a maioria é presente no estudo do Ensino Médio Regular, porém na parte de astronáutica se sobressaem alguns conteúdos em relação aos avanços dos estudos espaciais como as viagens espaciais, foguetes lançados, que podem ser encontrados na internet ou em livros que abordam o assunto”, disse a estudante Malu Souza.

Ela afirmou que “além disso, minha professora de física sempre enviava links que eram específicos para facilitar nossa pesquisa. Esses programas são uma ótima fonte de conhecimento para qualquer aluno da rede pública de ensino, ele expande seus conhecimentos em relação a área, além disso, proporciona uma experiência de prova ao aluno que se prepara para o vestibular. Eu fiquei bem feliz em conquistar a medalha, principalmente porque foi algo que me dediquei a ganhar, ano passado cheguei perto de ganhar bronze mas esse ano foi nítido que evolui um pouco mais meus conhecimentos e consegui alcançar a colocação de prata”, disse Malu Souza, uma das alunas que conquistou a medalha de prata.

Para Tássia Barroso, outra medalhista de prata, todo o esforço e dedicação aos estudos valeram a pena. “Eu diria que participar dessa olimpíada é de suma importância para obter conhecimento. Em um país como o nosso, em que essa área em específico é tão esquecida, é de suma importância um incentivo nacional como esse. A Olimpíada de Astronomia e Astronáutica proporciona um leque de oportunidades, a partir dos resultados como as olimpíadas internacionais. É uma experiência que vale muito a pena ser vivenciada” destacou a aluna.

OBA – A Olimpíada de Astronomia e Astronáutica (Oba) teve início em 1998, com o intuito de popularizar a astronomia junto aos alunos. É um evento aberto à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, sem exigência de número mínimo ou máximo de alunos, os quais devem preferencialmente participar voluntariamente, onde é realizado um simulado com questões de múltiplas escolas sobre Astronomia e Astronáutica. Podem participar alunos do primeiro ano do ensino fundamental até alunos do último ano do ensino médio, onde é realizado

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica emitirá certificados para todos os alunos participantes, no início de 2021.

*Com colaboração de Larissa Silva (ASCOM/SEDUC).

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