CURIOSIDADES
Amazônia: O pulmão do mundo, seria certo afirmar isso?
Com uma incrível variedade de VIDA – de plantas, animais e é casa de milhares de povos (indígenas e populações tradicionais), com suas cores, seus saberes, seus cantos e mistérios. Um lugar regido pela imensidão e força da natureza; um lugar único, diverso e plural.
Com 7% da superfície total do planeta, a Amazônia abriga cerca de 50% da biodiversidade mundial. Para muitos, é considerada o “pulmão do mundo”. Mas os cientistas afirmam que é um erro fazer essa afirmação.
Por ser um sistema complexo com muitas plantas e micróbios, a Amazônia produz menos oxigênio do que, por exemplo, campos, como os pampas e savanas. Ao mesmo tempo, florestas e solos absorvem dióxido de carbono, embora os oceanos armazenem uma quantidade maior.
A Amazônia é, de fato, um ecossistema importante para todo o mundo, mas chamá-la de pulmão do planeta é equivocado. A suposição de que faltaria oxigênio no mundo devido às queimadas da floresta não é correta, afirma Niklas Höhne, professor da Universidade de Wageningen, na Holanda, especialista em redução de gases do efeito estufa. Os incêndios, porém, são perigosos para o clima.
Segundo uma análise do Instituto de Pesquisa sobre o Impacto Climático de Potsdam (PIK), a Floresta Amazônica armazena em sua biomassa e solo entre 290 bilhões e 440 bilhões de toneladas de CO2, ou seja, entre 290 e 440 gigatoneladas, por isso é tão importante para o clima da Terra.
As florestas também retêm dióxido de carbono, o principal gás de efeito estufa. Quando acontecem as queimadas, a liberação de CO2 acelera o desequilíbrio do clima. São milhões de toneladas de gás elevando a temperatura média do planeta, fora o impacto causado na qualidade do ar das cidades.
O fato de não ser o pulmão do mundo não faz com que a Amazônia deixe de ser importante para o nosso planeta, independente de tudo devemos cuidar da nossa natureza e de toda a beleza que tem no nosso planeta, continente, país, estado e na nossa cidade, deixando essa beleza viva e natural.