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SAÚDE

Hospital Ophir Loyola alerta para relação da alimentação com o câncer

Nutricionista da unidade de saúde do Estado informa que as frutas regionais, como o açaí, ajudam a prevenir doenças

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Foto: Reprodução / Fonte: Agencia Pará

O Dia do Nutricionista, comemorado em 31 de agosto, marca a fundação da Associação Brasileira de Nutricionistas, no Rio de Janeiro (RJ), hoje denominada Associação Brasileira de Nutrição (Asbran). Esse profissional, que estuda as características e funcionalidades dos alimentos, é responsável por planejar programas de alimentação e auxiliar na composição das receitas e o no seu consumo.

Há muito tempo é imperiosa a necessidade de adotar um estilo de vida saudável e uma dieta equilibrada, para garantir qualidade de vida. Na antiguidade, a alimentação era tida como elemento de promoção da saúde e, ainda hoje, o que comemos gera um forte impacto no organismo.

“Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. A máxima atribuída ao grego Hipócrates, considerado o pai da medicina, que viveu de 460 a 377 A.C.,  é considerada atual e continua proporcionando muitos ensinamentos. 

Com a correria do dia a dia, é comum o consumo de fast food, bebidas e refeições industrializadas. Porém, a ciência estreita cada vez mais a relação entre uma dieta equilibrada e a diminuição dos riscos de doenças, inclusive do câncer.

Relação com o câncer – Um estudo do Instituto Nacional do Câncer (Inca) afirma que 20% dos casos de câncer no Brasil estão associados a uma alimentação ruim. Além disso, o sobrepeso e a obesidade também influenciam diretamente no risco de desenvolver a doença. “A qualidade da dieta está relacionada à longevidade. Manter um peso adequado e uma ingestão rica em alimentos vegetais, frutas, grãos e oleaginosas ajudam na prevenção do câncer por serem ricos em fibra”, explica a nutricionista do Hospital Ophir Loyola, Jamilie Campos.

Nutricionista do Hospital Ophir Loyola, Jamilie Campos alerta para o risco da ingestão de alimentos industrializados e gordurososFoto: Ascom / Ophir LoyolaSegundo a especialista, o Pará já esteve entre os primeiros no ranking dos estados com maior índice de câncer gástrico. Os dados do Inca apontam que esse tipo da doença é o segundo mais frequente na norte do País em homens, não considerando os tumores de pele não melanoma.

“Isso acontece devido ao consumo habitual da farinha amarela, que em seu preparo tem a adição de corantes, contribuindo para o aparecimento da enfermidade. Além disso, o paraense consome muitos alimentos processados, fritos, gordurosos, com muitas calorias e excessivamente quentes, o que favorece também o aparecimento de neoplasias malignas de cabeça e pescoço”, alerta Jamilie Campos.

Para uma melhor manutenção da saúde, devem ser evitados os alimentos ultraprocessados (alimentos prontos para consumo, geralmente industrializados) embutidos, defumados, hipercalóricos e gordurosos, o que contribui para o ganho de peso. A nutricionista chama atenção para o fato de a região ter uma diversidade de frutas ricas em vitaminas e compostos bioativos, com propriedades de prevenir doenças, como o popular açaí.

“Devido à alta concentração de antioxidantes proveniente das antocianinas que são responsáveis pela cor arroxeada da fruta, a ingestão do açaí ajuda na redução da ação dos radicais livres que aceleram o desgaste celular, associado a inúmeras doenças”, esclarece a nutricionista.

Por Lívia Soares (HOL)

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